12 de dez. de 2008

Simples Essência

Uma luz, um desconforto.
Por um momento, me vejo morto. Estico os braços, dor nas costas.
Esses versos não soarão bem, mesmo que escolha palavras e leia um bom livro.
Hoje, aflito talvez, já não ligo.
Ligo a tevê, assisto o que eu não quero ver. Sem inspiração me debruço sobre os sujos lençóis. Bar, bons amigos, uma madrugada perfeita, já me vejo sentado na sarjeta. Dezesseis de Dezembro, um sonho. Vou marcar minha pele com uma mistura eterna de tintas coloridas. Hoje não é domingo, mas a tarde vai ser um tédio.

Um comentário:

Liih Souza disse...

Quando as coisas se tornam indiferentes.
"E quando eu vou, é quando eu acho que, onde é que eu tô, é pouco e tanto faz."